em 11 de maio de 2023
A mídia out of home (MOOH) ou mídia exterior, é toda publicidade feita em ambientes de movimentação pública que visam alcançar as pessoas em seus trajetos diários. Mais do que nunca, ela é voltada para atividades externas que visam atingir diferentes objetivos de marketing.
Pense no trajeto que você faz durante a semana para ir ao trabalho, padaria, supermercado ou qualquer outro lugar. No decorrer desse deslocamento você certamente é impactado por outdoors, banners, painéis e outros formatos de publicidade out of home.
E por mais que o investimento publicitário no digital esteja crescendo, se engana quem pensa que a mídia externa é coisa do passado. Atualmente ela é o terceiro maior meio de investimento de publicidade do Brasil, de acordo com o Cenp-Meios, ficando atrás apenas da televisão e das mídias digitais.
A capacidade de alcançar uma grande quantidade de pessoas é um dos principais pontos fortes da MOOH, já que ela pode ser vista por todo mundo que sai de casa. Especialmente quando consideramos que o brasileiro tem passado cada vez menos tempo em casa.
Essa é uma mídia que não pode ser desligada ou ignorada como outros formatos, já que o consumidor não pode simplesmente clicar em um botão e desligá-la, pelo contrário, ela se encontra presente durante grande parte do nosso dia a dia, seja enquanto nos deslocamos até o trabalho ou enquanto esperamos para sermos atendidos no dentista.
O impacto que a mídia out of home causa vai além do tempo a qual o usuário ficou exposto, pois ela trabalha o campo da visão.
Depois de ter entrado em contato com o anúncio e ter passado por ele várias vezes na mesma semana, é certo que a publicidade será lembrada e consequentemente, sua marca será lembrada.
A publicidade externa é vista todos os dias por muitas pessoas, já falamos sobre isso, e acompanhado dessa gama de olhares, vem as opiniões. Cada pessoa a qual o criativo é exposto possui uma opinião diferente para dar. E quando reunimos todas elas, o resultado é uma verdadeira multiplicação de posições em torno do assunto.
Por mais que muitas pessoas vejam a mídia exterior, somente o público que possuir o desejo de consumir da sua marca é que irá se interessar pela propaganda e irá interagir com o conteúdo exposto ali, atingindo o consumidor certo.
Ao levar em conta o contexto de exposição do criativo, o público e o horário de tráfego, você pode preparar campanhas que levem o consumidor a embarcar nas experiências de consumo da sua marca.
Além disso, ela é personalizável, apesar de atingir todos os públicos, ela pode exibir um tipo de linguagem em um bairro e pode falar de outra maneira no bairro vizinho.
Um dos formatos mais conhecidos de mídia externa, os outdoors, são grandes painéis estáticos de madeira ou de metal, que abrigam anúncios feitos de papel ou de lona.
Os banners e os pôsteres são mídias impressas em papel ou lona que geralmente ficam pendurados em comércios.
Os backlights são iluminações com estruturas internas, feitas para para anúncios impressos em material translúcido.
Semelhantes aos backlights, os frontlights se diferem apenas por possuírem iluminação frontal externa, que dão enfoque ao anúncio que está sendo exposto.
Ambos formatos de publicidade são veiculados na parte de trás dos ônibus. O que diferencia um tipo de comunicação de outra é que enquanto o busdoor se trata de um outdoor no vidro traseiro do ônibus, o backbus cobre praticamente toda a traseira do ônibus.
Empena é o nome dado para um painel ou banner gigante que fica posicionado na parte cega, ou seja, sem janelas, de edificações.
Este formato consiste em envelopar ou adesivar meios de transporte. Em grande parte deles, os ônibus, já que são veículos maiores de circulação pública, que cruzam todos os dias as ruas da cidade.
A mídia de projeção é uma alternativa a publicidade impressa em papel ou lona. Ela é projetada em fachadas de prédios ou painéis que estejam limpos. Além de chamar muita atenção, por não ser um modelo tão utilizado pelos anunciantes, ela é sustentável.
Os painéis digitais ou de LED já se tornaram populares na maioria dos grandes centros urbanos. Além de poderem ser controlados remotamente, esse tipo de publicidade é feita para ser mais resistente às condições climáticas, já que muitos desses painéis ficam expostos a céu aberto.
Os painéis interativos são monitores em alta definição que possibilitam acesso a internet, e a exposição de anúncios em qualidade 3D e realidade aumentada.
Como o próprio nome sugere, os mobiliários urbanos podem se referir a qualquer espaço que possua móveis ou objetos que possam servir de locais de publicidade em uma cidade.
Bancos em praças, poltronas do transporte público, pontos de ônibus, latas de lixo, painéis com informações, quiosques e bandeiras espalhadas pela cidade são ótimos exemplos de mídia externa que utilizam o mobiliário urbano para se manter na mente do consumidor.
O triedro é um painel que possui iluminação frontal, composto por uma estrutura que oferece três espaços disponíveis para anunciar.
Seu diferencial é que ele possui um mecanismo elétrico e prismas giratórios que executam a rotação da estrutura, assim ambas publicidades se mantêm em constante movimento.
A mídia indoor é um ponto de comunicação com o público em ambientes internos ou fechados, como ônibus, metrôs, shoppings, supermercados, academias, aeroportos e muitos outros.
Ela pode ser digital ou analógica, e sua principal função é entreter ou transmitir alguma informação publicitária para quem está assistindo.
Ótimos exemplos de mídia indoor são as publicidades exibidas nos espaços disponíveis dentro dos ônibus e metrôs, as TVs que ficam transmitindo conteúdo nas salas de espera de estabelecimentos e os elevadores.
Essa é uma mídia que por estar posicionada estrategicamente em lugares de grande circulação, alcança uma grande visibilidade e uma chamada “espera forçada”, já que o consumidor vê repetidamente aquele anúncio, por mais que ele não queira.
Os shoppings possuem uma comunicação própria. Hoje, além de fazer compras, o consumidor quer encontrar lazer, entretenimento, conveniências e muitas outras facilidades.
A arquitetura dos shoppings proporciona inúmeras opções de espaços para anunciar, seja na entrada, nas escadas rolantes, nos bancos, na praça de alimentação ou no estacionamento, essa é uma oportunidade de se conectar com um público estratégico.
Imagine um edifício sendo construído em uma área de grande movimentação. Esse é um local em que muitas pessoas passam, então porque não aproveitar os espaços livres para expor algum anúncio?
É isso o que muitas marcas fazem, ao utilizar espaços da construção civil, como o envoltório de andaimes para veicular mídia externa.
Outra forma de fazer propaganda móvel se dá por meio da veiculação em caminhões. O Brasil é um país que possui mais de 4.000 km de extensão, e se você quiser levar a visibilidade da sua marca para lugares mais distantes, essa é uma opção significativa.
Mas se a sua intenção for tornar seu negócio mais conhecido dentro da sua cidade, apostar em trajetos mais próximos é o melhor caminho a se tomar.
A mídia out of home também ganha muito enfoque em arenas e estádios. Por mais que todos os olhares estejam voltados para a bola ou para o atleta está em cena, elas sempre estão lá, nos bastidores e espaços chaves de captação da vista humana.
Enquanto o espectador acompanha uma partida ou um show, durante esse momento de entusiasmo e emoção, elas impactam o público e se mantêm guardadas na memória do consumidor, seja fisicamente ou pela tela de um dispositivo.
O marketing de guerrilha é uma estratégia não convencional, cujo objetivo é chocar ou impactar o público por meio de anúncios, sem interrompê-lo em suas atividades diárias.
Na prática as marcas utilizam abordagens diretas, em lugares públicos, que possuem grande movimentação de pessoas, já que o marketing de guerrilha possui a intenção de gerar um efeito viralizador.
Algumas métricas que podem ser utilizadas para mensurar campanhas de mídia externa são:
Os gross rating points ou pontos de audiência bruta, em português, que faz um cálculo de avaliação com base no número de peças divulgadas, período de peças divulgadas e a quantidade de pessoas que passaram pelo local.
O opportunity to contact ou oportunidade de contato, calcula a quantidade de pessoas que transitavam pelo local e que foram impactadas pelo criativo. E para chegar a esse resultado, muitos dados são cruzados, como comportamento do consumo, posicionamento do anúncio e dados de geolocalização.
Visibility adjusted contact ou contatos ajustados de publicidade, em português, atua como uma versão mais avançada da OTC, identificando as pessoas que realmente perceberam os anúncios.
Diz respeito a porcentagem do público que foi atingida pelo anúncio, levando em conta o número de pessoas que vivem na região.
A frequência informa quantas vezes o indivíduo foi atingido pela mesma publicidade.
Ter real dimensão de mensuração quando falamos de mídia out of home sempre foi um desafio, mas com o avanço de algumas ferramentas, essa tem se tornado uma conta mais possível.
Algumas outras ferramentas que podem te ajudar a medir seus resultados são o uso de sensores wi-fi, beacons acoplados, bluetooth, GPS ou plataformas de detecção de pessoas e objetos.