em 29 de setembro de 2022
Mais de 12,5 trilhões de horas online, esse é o tempo que a população mundial passou até o momento conectada, segundo a DataReportal.
Passamos cada vez mais tempo imersos nas mídias digitais, e que esse é um espaço em que as marcas e consumidores podem se relacionar, nós já sabemos. Mas você já sabe o que fazer para vender mais nas redes sociais? E o que é preciso para converter todos os seus esforços em vendas?
Foi pensando em você que preparamos um guia sobre como vender nas redes sociais, com cada vez mais assertividade.
Planejamento é a base de qualquer estratégia de sucesso, afinal ele é o responsável por nortear os passos da sua campanha. E quando mal estruturado, as chances de que a ação não decole, são grandes.
A primeira pergunta que você e o seu time de estruturação devem se fazer é “por quê?”. Qual é o objetivo a ser alcançado? É aumentar o reconhecimento da sua marca, melhorar o relacionamento, ser autoridade, reforçar seu posicionamento? Ou quem sabe gerar leads, tráfego para seu site?
Com base nessas perguntas, você pode estabelecer o que será feito para chegar até esse resultado. Confira alguns exemplos de problemas x soluções.
Problema 1: Minha marca é pouco conhecida e gostaria de aumentar o awareness dela.
Solução 1: Investir em parcerias com influenciadores e em anúncios patrocinados vai fazer você gerar mais alcance.
Problema 2: Meu site está tendo um baixo volume de acessos.
Solução 2: Invista em aumento de tráfego, dando preferência aos links clicáveis que direcionem o internauta para sua página.
Problema 3: Minha empresa tem um engajamento bem baixo nas redes sociais.
Solução 3: Coloque em prática uma ótima produção de marketing de conteúdo, para se comunicar com o seu prospect com propósito.
A segunda pergunta que precisa ser feita é “para quem”? Com quem você quer falar? Qual é o perfil do seu comprador? Quais são as dores e as preferências dele?
Embora saber qual é o público-alvo de uma marca seja eficaz, conhecer mais a fundo seu cliente é essencial.
Enquanto o público-alvo representa uma faixa mais ampla da população total, a persona te ajuda entender o contexto em que seu consumidor está inserido, detalhando seus hábitos, hobbies e prioridades.
Se você quiser entender mais sobre personas, pode conferir um artigo completo sobre o assunto aqui.
E a terceira indagação que deve ser feita é o “como?”
Cada marca tem um jeito próprio de se comunicar, e a forma como você decide dialogar com o seu consumidor precisa estar alinhada ao tom de voz e ao território de palavras da sua.
Defina se o tom que a sua marca vai usar para se expressar será mais informal, cômico, sério ou irônico, por exemplo. Lembre que o tom de voz revela qual é a personalidade, atitude, forma de falar e fazer da sua empresa.
A NUU Alimentos é uma marca que explora muito bem o chamado “mineirês” em suas postagens. A empresa que foi fundada em Patos de Minas, MG incorporou expressões típicas do estado em seu vocabulário.
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Além do tom, o vocabulário que a sua marca utiliza também dá sentido ao que você quer transmitir. Incorporar em sua comunicação palavras ou expressões características te proporcionam diferenciação.
Além do universo verbal, o não verbal também comunica. As cores e os elementos gráficos também transmitem uma mensagem, e essas sensações precisam estar alinhadas ao seu objetivo.
Adote uma identidade visual que seja marcante e que faça sentido para o seu negócio e a utilize sempre em sua estratégia de comunicação para criar essa consciência de associação em seu público.
Agora vamos falar sobre o conteúdo que será produzido nas redes sociais e que vai chegar até o seu público.
Esse é o momento de explorar a criatividade, você pode produzir um conteúdo que explore o território de atuação da sua marca, para não ficar só na divulgação de seus produtos/serviços de forma direta.
Traga curiosidades sobre seus produtos, mostre ao público o que te inspirou para chegar até esse resultado, faça lives para estreitar os laços com seu cliente, crie editorias voltadas para áreas que conversem com a sua marca.
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Você pode escolher um dia da semana e elegê-lo o dia de determinada ação. Por exemplo, digamos que você é dono de uma rede de panelas e está divulgando conteúdo nas redes sociais, e escolheu a quinta-feira como o dia das receitas.
Assim, a cada quinta você publica um material com dicas de receitas que podem ser feitas em suas panelas, e de quebra, além de divulgar seus produtos, você cria mais conexão com seu consumidor.
Além desse conteúdo mais rotineiro, você também pode utilizar datas comemorativas em sua estratégia. Mas atenção, não é qualquer data que vai fazer parte da sua estratégia de divulgação.
Você pode usar aquelas datas sazonais que tenham a ver com o âmbito da sua marca, e é claro datas mais específicas.
Uma empresa que vende sementes, plantas e artigos para jardinagem pode aproveitar datas como o Natal ou a Páscoa para produzir conteúdo, mas o que ela não pode fazer é deixar datas como o Dia da Árvore, Dia do Meio Ambiente ou Dia da Água passarem batidas.
Essas são excelentes oportunidades para gerar branding em seus potenciais clientes.
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Outra forma de gerar conteúdo de valor é por meio da curadoria, que consiste em selecionar e compartilhar notícias ou materiais que sejam relevantes para o universo de exercício da sua marca.
Essa é uma das formas de produzir conteúdo que traz muitos prospects no momento certo. Sabe quando um assunto começa a ter muita repercussão? Pois bem, estamos falando do timing. Essa é uma oportunidade que não pode ser ignorada pelos criadores de conteúdo.
É o momento de aproveitar que um assunto está em alta e surfar nessa crescente, mas de forma sensata, afinal não significa que só porque um termo está em alta, que ele vai ser interessante para a sua marca.
A Coca-Cola que na Copa do Mundo de 2014 era patrocinadora oficial do torneio, mudou o tom e aproveitou o real-time tragicômico que envolvia a eliminação da Seleção Brasileira por 7 a 1 para a Seleção Alemã.
Um sentimento: nó na garganta. pic.twitter.com/EULa8d1CS0
— Coca-Cola Brasil 🧊 (@CocaCola_Br) July 9, 2014
Para responder a pergunta inicial, o “como?’, não podemos deixar de citar o grande final dessa operação. Por mais que você tenha um conteúdo muito bom, na maioria das vezes o tráfego orgânico não é suficiente para te fazer alcançar seus objetivos iniciais.
Surge a necessidade de investir em anúncios pagos, que atendam aos mais diversos objetivos. A vantagem desse tipo de investimento é que eles são altamente segmentados, permitindo alcançar somente aquele público que tem interesse real pelo seu produto/serviço, assim você não perde tempo, nem dinheiro com um internauta que não tem interesse em consumir seu conteúdo.
Outra etapa fundamental é a escolha da rede na qual o conteúdo produzido será veiculado. Instagram, Facebook, Pinterest, WhatsApp Business, YouTube, TikTok e Kwai são algumas das redes onde as possibilidades de conexão são muitas.
Antes de escolher uma ou mais redes sociais, você e seu time precisam pesquisar muito, alinhar seus objetivos às opções disponíveis e o mais importante: saber em qual dessas redes o seu público mais está presente.
Cada rede social tem um perfil, e se engana quem pensa que só os jovens fazem uso dos aplicativos de interação social, apesar de queridinhas pela Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), algumas delas como o Facebook e WhatsApp, por exemplo, tem grande predominância de Millennials (nascidos entre 1981 e 1995), Geração X (nascidos entre 1965 e 1981) e Baby boomers (nascidos entre 1945 e 1964).
Acompanhar o desempenho das suas publicações é fundamental para saber se seu conteúdo está alcançando os resultados almejados.
Uma das formas de fazer esse monitoramento se dá por meio dos KPIs, Key Performance Indicator, ou indicador-chave de performance, em português. Eles medem o desempenho e o sucesso de uma campanha, assim você consegue entender o que não está indo bem e o que já está no caminho certo.
Mas afinal, como eles funcionam? Esses indicadores são estabelecidos pelos próprios gestores, ou seja, são muito particulares, uma vez que cada marca tem um indicador de sucesso diferente das demais. Um número de cliques que a minha empresa considera ótimo, pode ser um número considerado baixo por outra.
Se por exemplo você for dono de um e-commerce, como o seu KPI pode te indicar bons ou maus resultados? Uma opção é examinar o número de acessos que seu site recebe e quantos desses se convertem em vendas.
Outra forma de acompanhar as métricas de seus conteúdos é por meio de ferramentas analytics, como o Google Analytics, ou as próprias plataformas de mensuração das redes sociais, como o Facebook Ads, Instagram Ads, YouTube Ads, Pinterest Ads e TikTok Ads, por exemplo.
Por meio deles é possível acompanhar como anda o comportamento de seu público nas páginas para as quais você os direciona.