10 tendências de mídia para 2025 e seus impactos

As principais tendências de mídia para o próximo ano revelam inovações em IA e personalização digital. Explore as novidades do setor!

Ane Lima

em 1 de novembro de 2024

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    Separamos as principais tendências de mídia para 2025 que exploram as mudanças no cenário de mídia, impulsionadas pela inteligência artificial e pela crescente personalização e interatividade digital. Identificamos 10 tendências principais divididas em quatro áreas.

    1. Inteligência artificial no cotidiano

    Todos os olhares estão voltados para a inteligência artificial e a cada semana surgem novos avanços em escala e modelos de linguagem.

    Duas mãos tocando uma na outra. Uma é robótica e a outra é humana, representando a inteligência artificial. Essa é uma das tendências de mídia para 2025.

    A inteligência artificial se integrará mais ao dia a dia, de assistentes de voz até IA em dispositivos móveis. Imagem: Reprodução/ iStock

    A primeira tendência apontada pelo relatório da Dentsu, intitulado “The Year of Impact“, é que a IA está presente em vários aspectos da vida cotidiana. E espera-se que seu uso diário possa se refletir na sua capacidade de se inserir nas mais diversas atividades do cotidiano, como por exemplo, tornar as experiências digitais mais acessíveis a públicos mais amplos.

    O Reddit, por exemplo, está utilizando a inteligência artificial para traduzir o seu site para o francês, abrindo seu conteúdo para milhões de novos usuários que ainda não estão na plataforma. A implementação do uso de IA tem se tornado um ponto de virada para as mídias sociais.

    2. Ferramentas de mídia aprimoradas com IA

    A tecnologia de IA oferece um kit de ferramentas robustas para a mídia, abrangendo desde otimizações até personalizações em tempo real.

    A aplicação da IA no planejamento de mídia permite um melhor direcionamento e uso eficiente dos dados, melhorando tanto a eficácia quanto o custo das campanhas.

    Empresários usam tecnologia da internet para estudar em tablets.

    A IA torna-se um elemento central para experiências personalizadas e campanhas de mídia. Imagem: Reprodução/ iStock

    Cada caso de uso deve mover uma agulha para pelo menos um dos três aspectos: eficiência do processo (por exemplo, tempo gasto), eficiência da mídia (por exemplo, economia de custos) ou eficácia da mídia (por exemplo, aumento nas vendas).

    O uso mais frequente da inteligência artificial ajudará os profissionais a terem uma visão mais precisa do provável impacto de suas decisões e assim planejar com mais agilidade de acordo com os resultados comerciais previstos.

    3. Inteligência artificial e micromomentos

    A IA está integrada em vários aspectos da vida cotidiana, com empresas usando-a para interagir em micromomentos personalizados, otimizando as experiências do usuário e a lealdade.

    Em 2025, as marcas que utilizarem IA para tornar as interações individuais mais relevantes e contínuas possuem grandes chances de se destacarem, promovendo um relacionamento mais profundo com os consumidores.

    Programadora de computador trabalha em tarefas complexas de desenvolvimento de software em seu escritório em casa até tarde da noite.

    Essa é uma oportunidade para as marcas criarem conexões e interações nos pontos de contato. Imagem: Reprodução/ iStock

    O estudo revelou que três em cada quatro consumidores em todo o mundo esperam que a IA seja incorporada na maioria dos aspectos de suas vidas nos próximos dez anos.

    4. A importância dos fandoms e comunidades

    Já falamos sobre esse tema de forma mais aprofundada aqui no blog, isso porque as marcas estão aproveitando cada vez mais as comunidades e fandoms para construir engajamento.

    Criadores e influenciadores são fundamentais para o sucesso nessa estratégia, permitindo que as marcas atinjam públicos altamente específicos com mensagens relevantes e culturalmente adaptadas.

    Espera-se que novos modelos de negócios apareçam para que as marcas passem a utilizar cada vez mais criadores, influenciadores e fandoms de diferentes maneiras. Essa é uma oportunidade para contar histórias para marcas de todas as categorias.

    5. A TV Conectada e a nova era do algoritmo

    A TV Conectada oferece oportunidades de escala massiva com anúncios personalizados, enquanto os algoritmos garantem que o conteúdo relevante atinja o público certo.

    Mulher sentada no sofá, mexendo no celular e apontando com o controle para a TV. Ela esá segurando um pote com pipocas também.

    A união entre streaming e TV Conectada se torna um aliado para o alcance em massa. Imagem: Reprodução/ iStock

    Com o aumento das opções de mídia, as marcas devem otimizar suas histórias para múltiplas plataformas, impulsionando a eficácia e a mensurabilidade das campanhas.

    Esses tópicos reforçam a importância de uma estratégia integrada de mídia e tecnologia, focando na personalização e no impacto emocional para atrair e reter a atenção dos consumidores em 2025.

    6. Algoritmos como ponto-chave do planejamento

    Outra tendência apontada pelo relatório é que o futuro do marketing será completamente moldado pela tecnologia e pelos algoritmos.

    Além de ser direcionado e mensurável, o marketing será também “100% algorítmico,” significando que os algoritmos terão um papel central para as marcas alcançarem o público.

    Colegas de trabalho sentadas à mesa olhando para um tablet e um computador, enquanto tem uma conversa.

    Algoritmos personalizados serão desenvolvidos para aproveitar ao máximo o poder da marca e os próprios dados. Imagem: Reprodução/ iStock

    Assim como é essencial que os produtos estejam fisicamente disponíveis (fáceis de comprar) e mentalmente presentes (fáceis de lembrar), a visibilidade dos algoritmos se tornará crucial para as marcas transmitirem suas mensagens e histórias.

    7. Varejo moldando a mídia

    A transformação da mídia no setor de varejo, destaca que as marcas estão buscando avaliar melhor o impacto financeiro de seus investimentos em mídia.

    Segundo o relatório, os investimentos em retail media estão crescendo a uma taxa de 12,7%, impulsionada pela qualidade dos dados de consumidores disponíveis.

    Com a entrada de novos players no mercado, espera-se que 2025 seja um ano promissor para a mídia de varejo, oferecendo diversas oportunidades para anunciantes.

    Projete elementos gráficos, sinais, símbolos.

    Retail media se fortalece como canal publicitário graças ao uso de dados de compradores. Imagem: Reprodução/ iStock

    A Amazon e o Walmart, por exemplo, estão investindo em publicidade com soluções que abrangem desde a promoção de produtos até parcerias com plataformas de publicidade.

    Empresas de mídia estão se ajustando a essa mudança, posicionando-se em espaços premium e aprimorando suas ofertas para acompanhar a expansão dos varejistas na publicidade e o crescimento dos recursos de compra direta.

    8. Melhorias na cadeia de suprimentos

    Em 2025, a publicidade demandará uma cadeia de suprimentos programática mais qualificada, que seja sustentável, transparente e confiável.

    Isso envolve melhores métricas e resultados, já que a mídia digital pode medir de forma mais granular o impacto comercial e social, incluindo novas tecnologias, como o rastreamento ocular, que permitem entender a atenção do público e otimizar campanhas.

    Os três pilares do ESG: governança ambiental, social e corporativa representados em um g´rafico redondo que se completa em forma de quebra-cabeça.

    O retail media se fortalece cada vez mais como um canal publicitário graças ao uso de dados de compradores. Imagem: Reprodução/ iStock

    Além disso, as empresas estão cada vez mais atentas ao impacto social e ambiental de suas operações de mídia.

    Para reduzir as emissões de carbono e apoiar a diversidade, elas estão investindo em plataformas de mídia de minorias, uma ação importante para manter a saúde do ecossistema de mídia, com a programática representando cerca de 75% das compras globais de mídia digital.

    9. Corrida de parcerias

    Com a explosão de serviços de streaming e IA generativa, as plataformas estão investindo em parcerias para oferecer conteúdo de alta qualidade que irá reter o usuário.

    O que tem levado a uma rápida extensão de parcerias entre e acordos de licenciamentos entre players de mídia e tecnologia.

    Nos Estados Unidos, por exemplo, serviços de streaming concorrentes estão unindo forças para atrair espectadores. A Disney+, Hulu e Max agora propõem uma oferta única até 38% mais barata do que assinaturas individuais, e ESPN, Warner Bros e Fox planejam lançar um aplicativo único para a maioria dos esportes.

    Mulher assistindo filme de ação usando tablet enquanto está deitada no sofá.

    Parcerias e acordos de licenciamento alimentarão tanto o desenvolvimento de serviços construídos em IA generativa quanto a intensificação da guerra de streaming. Imagem: Reprodução/ iStock

    Os profissionais de marketing precisarão se manter a par desses acordos para entender como eles podem mudar a forma como o público consome conteúdo no futuro.

    10. A desigualdade da distribuição tecnológica

    A última tendência apontada pelo relatório mostra como a tecnologia sempre se desenvolveu de diferentes maneiras em todo o mundo, especialmente em regiões como Ásia e África.

    Nessas localidades muitos usuários migraram diretamente para smartphones, aumentando o foco em plataformas móveis. Apesar disso, a conectividade e o acesso a serviços digitais têm crescido globalmente.

    Crianças felizes navegando na Internet em um computador.

    Contudo, essa democratização enfrenta obstáculos, como reflete William Gibson: “O futuro já está aqui, ele apenas não está uniformemente distribuído.” Imagem: Reprodução/ iStock

    A inteligência artificial aprofunda a lacuna tecnológica, com recursos de IA avançados restritos a dispositivos caros, gerando exclusão digital. E diante desse futuro fragmentado e desigual, os anunciantes podem ajudar a apoiar o acesso à informação para os que não conseguem pagar, ampliando o papel social das marcas em um cenário tecnológico cada vez mais politizado e desigual.

    Para baixar a versão completa do relatório acesse aqui.

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