Elabore o seu mapa da empatia em 5 passos

Descubra os desejos e necessidades do seu público com o mapa da empatia. Conecte-se genuinamente e impulsione sua estratégia de marketing!

Ane Lima

em 23 de abril de 2024

Participe da newsletter para receber conteúdos exclusivos

    O que é um mapa da empatia?

    Um mapa da empatia é uma ferramenta visual que te ajuda a entender as necessidades do seu cliente, enquanto você desenvolve uma compreensão mais profunda das pessoas para as quais você está projetando e o que elas esperam.

    Ele é utilizado para compreender melhor as necessidades, desejos, motivações e frustrações de um determinado grupo de pessoas, geralmente clientes ou usuários de um produto ou serviço.

    Duas mulheres estão sentadas de frente uma para a outra. Uma está de frente para o público. Ela é asiática e possui cabelos castanhos. Ela segura uma caderneta e uma caneta. A outra está de costas e é negra, de forma que não é possível ver seu rosto.

    Um mapa da empatia poderá te ajudar a entender quais são as necessidades do seu cliente. Imagem: Reprodução/ iStock 

    Além disso, o mapa da empatia consegue proporcionar a visualização do comportamento dos usuários dentro da jornada de compra, e ajuda as equipes de User Experience (UX) ou “experiência do usuário” a ter uma compreensão mais profunda dos usuários finais. 

    Esse processo de mapeamento também revela lacunas nos dados existentes do usuário, permitindo uma criação mais intencional e centrada.

    Como elaborar um mapa da empatia?

    Um mapa da empatia é dividido em seis quadrantes, com o usuário ou persona no meio, afinal, eles são os grandes protagonistas deste estudo.

    Modelo de um mapa da empatia dividido em seis quadrantes e com a persona ao centro.

    Modelo de mapa da empatia. Imagem: Reprodução/ Mídia Market

    Cada quadrante representa uma área diferente relacionada à compreensão e empatia pelo usuário ou cliente alvo:

    1. O que ele vê

    Este quadrante se refere ao ambiente em que o usuário está imerso. Você pode incluir perguntas como “como é o ambiente em que vive?”, “o que está lendo?”, “o que está assistindo?”, “ o que mais consome no seu cotidiano?” e respondê-las.

    2. O que ele fala e faz

    Este quadrante trata das ações e comportamentos observáveis do usuário. O modo como ele age, se apresenta e se comunica, o que pode incluir suas palavras, gestos, hábitos e atividades.

    Duas mulheres estão viradas uma para a outra. Uma é negra e está de frente para quem a olha. Ela possui cabelos castanhos e curtos. A outra é loira e possui cabelos longos e é branca. Não é possível ver seu rosto.

    Observar o que o usuário fala e faz é importante para entender se essas duas condutas estão alinhadas entre si. Imagem: Reprodução/iStock

    3. O que ele escuta

    Aqui, considera-se o que o usuário escuta de outros, como amigos, família, colegas, mídia etc. O que seus amigos dizem, quem são seus ídolos e quais pessoas o influenciam.

    Isso pode influenciar suas opiniões, percepções e decisões a respeito do todo.

    4. O que ele pensa e sente

    Neste quadrante, examinamos as emoções, pensamentos, preocupações e objetivos do usuário. Compreender suas motivações e sentimentos é essencial para criar empatia.

    Na imagem temos uma mulher negra de olhos fechados que está inspirando ar puro. Ela possui cabelos cacheados e eles estão semipresos. Atrás é possível ver a praia, o mar e o sol nascendo.

    É preciso saber como ele se sente em relação ao mundo, ou seja, suas principais preocupações, necessidades e sonhos. Imagem: Reprodução/ iStock

    5. Dores

    Aqui, identificam-se os problemas, desafios, frustrações e obstáculos que o usuário enfrenta em seu contexto. Compreender suas dores é crucial para propor soluções relevantes.

    6. Ganhos

    E o sexto quadrante se concentra nos objetivos, desejos, necessidades e benefícios que o usuário espera alcançar. Compreender seus ganhos ajuda a oferecer valor e satisfazer suas expectativas.

    Podemos ver um homem e uma mulher na imagem. Eles estão batenda as mãos no ar e sorriem animados. Ela é parda e possui cabelos lisos que estão amarrados, além de estar de costas. E ele é loiro, tem barba e usa óculos.

    Nessa etapa é possível eleger formas de medir o sucesso desses objetivos. Imagem: Reprodução/ iStock

    Como responder o mapa da empatia?

    Para responder ao mapa de empatia, você precisa preencher as diferentes seções com informações relevantes sobre o público-alvo.

    Isso pode ser feito através de pesquisas de mercado, entrevistas com os usuários, observação direta, análise de dados existentes e outros métodos de pesquisa.

    É importante ser o mais detalhado e preciso possível para criar uma compreensão abrangente e precisa do seu público-alvo.

    1. Identifique o grupo alvo

    Você precisa determinar para quem você está criando o mapa da empatia. Você pode levar em consideração a sua persona na hora de responder os quadrantes, para não pescar informações de um grupo que não é o seu objetivo.

    Símbolo de alvo no chão com bonequinhos dispostos ao redor dele.

    Conhecer o público-alvo é indispensável para o sucesso de qualquer negócio. Imagem: Reprodução/ iStock

    2. Preencha as seções do mapa

    Já sabemos que um mapa da empatia é dividido em seis quadrantes que precisam ser respondidos.

    Cada um deles possui diferentes aspectos em relação ao usuário, como o que eles pensam, sentem, veem, ouvem, dizem e fazem, além de suas dores e ganhos.

    3. Colete informações

    Realize pesquisas, entrevistas ou observe o público-alvo para coletar dados relevantes para preencher as seções do mapa.

    Um homem e uma mulher estão sentados de frente um para o outro. Ela possui pele negra e cabelos crespos, mas não é possível ver seu rosoto, apenas a mão que segura um tablet. Ele é branco, meia idade, possui baraba e tem os braços tatuados e leva o dedo indicador à boca, enquanto analisa o relatório na tela do dispositivo.

    Sem as respostas obtidas através dos próprios usuários, é impossível responder o mapa da empatia com qualidade e concisão. Imagem: Reprodução/ iStock

    4. Analise e sintetize

    Analise os dados coletados e organize as informações de forma clara em cada um dos quadrantes do mapa.

    5. Intere e refina

    Revise e ajuste o mapa conforme necessário, com base no feedback e em novas informações que você for adquirindo.

    Como o mapa da empatia atua no processo de design thinking?

    No processo de design thinking, o mapa de empatia é uma ferramenta utilizada essencialmente na função de “empatizar”.

    Nessa fase, os designers buscam compreender profundamente os usuários para os quais se está projetando, a fim de desenvolver empatia e insights que irão informar o restante do processo de design.

    Esses seis quadrantes juntos fornecem uma visão abrangente e empática do usuário ou cliente, permitindo que os designers, empreendedores e profissionais de marketing desenvolvam soluções que atendam verdadeiramente às suas necessidades e desejos.

    Av. do Antão, 1762 - Morro da Cruz | Florianópolis
    (ver endereço)