em 30 de abril de 2024
Você já ouviu falar no Generative Engine Optimization? Muito se fala da nova era pela qual a tecnologia está passando. Especialmente sobre a inteligência artificial, que é pauta nos mais diversos congressos mundo afora, quando falamos do futuro do marketing e consumo.
E com toda essa evolução, pudemos acompanhar o surgimento dos motores geradores de buscas, como o Gemini (ex-Bard) e o Bing, por exemplo.
Diferente da forma como estamos acostumados a utilizar, essas ferramentas não respondem apenas a uma pergunta, mas gera uma série de respostas com múltiplas fontes, ou seja, de sites diferentes.
Tornando as pesquisas mais dinâmicas, gerando resultados que vão além do texto. O que os mecanismos de pesquisa de IA fazem é oferecer uma gama de sugestões em resposta à consulta dos usuários.
Mas o que fazer então para ser lido por esses motores geradores e ter seu site linkado nos resultados oferecidos por essas ferramentas?
É aqui que entra em cena o Generative Engine Optimization (GEO). Uma estratégia centrada na otimização e visibilização em pesquisas de IA.
Essa nova abordagem dos otimizadores de buscas se adapta às eras dos motores baseados em inteligência artificial, também conhecidos como generatives engines.
Esse termo é bem recente e foi oficializado em um estudo realizado em novembro de 2023, em uma parceria entre a Universidade de Princeton, Georgia Tech e o Instituto Allen de IA e o IIT Delhi.
A principal ideia é que os motores generativos irão substituir os motores de busca, mas ainda será necessário implementar uma estratégia de “otimização” para ajudar os editores a serem encontrados.
Para simplificar, as principais ideias por trás deste estudo são:
1. Coletar um banco de dados de consultas e os URLs que correspondem a essas consultas.
2. Desenvolver um próprio mecanismo generativo de IA (inspirado no resultado do Bing Chat).
3. Otimizar o conteúdo dessas URLs utilizando várias táticas.
4. Verificar se o próprio mecanismo cita mais essas URLs após esses esforços de otimização.
Antes de falarmos sobre otimização para motores generativos, precisamos entender o que eles são.
Os motores geradores de buscas geralmente atendem as consultas feitas pelos usuários e sintetizam milhares de informações ao mesmo tempo, gerando múltiplas fontes de conteúdos e resumindo-os com a ajuda de “Modelos de Linguagem de Grande Escala” (LLMs).
A tecnologia por trás das inovações que estamos vendo no campo da IA, são os grandes modelos de linguagem, ou LLMs (sigla para o termo em inglês large language models).
Elas são treinadas com uma grande capacidade para aprender padrões de linguagem, levando-os a desempenhar algumas funções, como por exemplo, a tradução de textos, respostas do chatbot, ou qualquer outra atividade que demande algum tipo de análise de linguagem.
SEO ou Search Engine Optimization (otimização para motores de pesquisa) é um conjunto de técnicas que podem ser aplicadas para melhorar o desempenho de ranqueamento do seu site ou blog nos mecanismos de busca: como o Google, Yahoo, Bing, Baidu e outros.
Separamos a seguir as principais diferenças entre o SEO tradicional e o GEO, e como essas estratégias, apesar de possuírem diferenças, podem ser complementares.
SEO tradicional: concentra-se na densidade de palavras-chave, backlinks e meta descrições para melhorar a posição em mecanismos de pesquisa convencionais, como o Google.
GEO: se refere à qualidade do conteúdo, relevância e capacidade de responder diretamente às consultas, otimizado para mecanismos de pesquisa generativos baseados em IA.
SEO tradicional: dá ênfase à pesquisa e posicionamento de palavras-chave para corresponder às pesquisas dos usuários.
GEO: utiliza processamento de linguagem natural para entender o contexto da consulta, reduzindo a dependência de palavras-chave específicas.
SEO tradicional: tipicamente gera conteúdo com base na segmentação por palavras-chave e métricas de SEO.
GEO: concentra-se na criação de conteúdo completo e envolvente que responda às perguntas dos usuários de forma informal.
SEO tradicional: emprega ferramentas analíticas e de SEO para monitorar classificações, backlinks e desempenho de palavras-chave.
GEO: utiliza IA e algoritmos de aprendizado de máquina para prever a intenção do usuário e gerar conteúdo contextualmente relevante.
SEO tradicional: visa otimizar a velocidade do site, responsividade móvel e navegação do usuário para melhores posições.
GEO: prioriza a entrega de respostas precisas e conteúdo de alta qualidade que atenda diretamente às necessidades e perguntas do usuário.
Essas distinções destacam a mudança no foco da otimização de conteúdo, o que pode impactar os negócios, atraindo tanto o usuário por meio de técnicas do SEO tradicional, quanto através do valor genuíno das respostas ligadas diretamente às perguntas dos usuários no GEO.