Brand safety: o que é e como aplicar?

7 boas práticas de brand safety para manter a sua marca protegida no ambiente virtual.

Luiza Telexa

em 11 de julho de 2023

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    O que é brand safety?

    Brand safety ou “segurança de marca”, em português, diz respeito ao conjunto de boas práticas que são tomadas para manter a reputação de uma empresa protegida no ambiente virtual.

    Essas ações contribuem para que a sua marca não tenha anúncios associados a conteúdos sensíveis, como violência, discursos de ódio, pornografia, fakes news ou assuntos que sejam mal vistos pela sociedade.

    brand safety

    O brand safety é fundamental para prevenir exposição negativa para a sua marca. Imagem: Reprodução/iStock.

    Mas porque é tão importante garantir a proteção do nome de uma marca na web? Então, as marcas têm buscado se tornar cada vez mais humanas e junto de toda essa humanização, uma série de princípios e valores vêm acompanhadas.

    E o que acontece é que se por um descuido a sua marca cai em um site mal intencionado, toda essa carga negativa recai sobre ela, o que pode deixar o consumidor com uma pulga atrás da orelha quanto sua reputação.

    As marcas têm trabalhado na construção de algo mais humano, com objetivos que também precisam ser bem vistos pelo consumidor. Imagem: Reprodução/iStock.

    7 boas práticas para aplicar o brand safety

    As boas práticas de brand safety são essenciais para garantir que as marcas não caiam em espaços errados ao investirem em mídia programática. Por isso, os cuidados devem ser tomados tanto nas plataformas de mídia programáticas, como pelos anunciantes.

    1) Desconfie de valores muito baixos 

    Uma dica importante é desconfiar de sites que oferecem um CPM (custo por mil) muito baixo, já que as chances de grande parte dessas impressões serem geradas por robôs são altas. 

    Por mais que o investimento que você tenha feito te faça economizar, a sua marca pode sentir os efeitos dessa escolha mais à frente. Isso porque hoje em dia os robôs já conseguem preencher até relatórios, logo, lançar o anúncio da sua marca em um local que ele não deveria estar, não se distancia muito do que chatbots adulterados podem fazer.

    Para calcular o CPM, basta dividir o custo total da campanha pelo número de impressões recebidas e multiplicar por 1.000. Imagem: Reprodução/iStock.

    2) Bom padrão de viewability

    O viewability revela se um anúncio digital de fato foi visualizado pelo usuário. Por meio de uma porcentagem média do anúncio que é exibido durante a campanha, as diferentes  rolagens de tela da audiência são consideradas.

    Para que uma publicidade seja considerada “vista”, pelo menos 50% da peça precisa ficar exposta ao menos 1 segundo para o usuário no caso de imagens, e 2 segundos, quando falamos de vídeo, segundo o Interactive Advertising Bureau (IAB) e o Media Rating Council (MRC).

    O conceito de viewability é a base para uma publicidade eficaz. Imagem: Reprodução/Think with Google.

    3) Auditorias antifraude (parcerias de confiança)

    Um dos primeiros passos para evitar que a sua marca caia em sites com conteúdos mal intencionados é escolher um provedor programático que seja responsável. Esse pode ser um dos seus maiores aliados na proteção da sua marca.

    Escolher uma plataforma de DSP – Demand Side Platforms (plataforma de gestão de demanda) que seja confiável.

    As principais DSPs do mercado são a MediaMath, Xandr e DV360. Imagem: Reprodução/adMooH.

    4) Acompanhe sua campanha de perto

    Apesar da mídia programática propiciar praticidade e transparência é importante que o anunciante continue acompanhando sua campanha para verificar em que sites ela está veiculando.

    É claro que você não precisa ficar rondando seu criativo 24 horas por dia, mas o olhar atento de um profissional é essencial durante essa fase.

    Dedique alguns minutos da sua semana para analisar e acompanhar a sua campanha, essa rotina pode te poupar de muitos problemas. Imagem: Reprodução/SpaceDo.

    5) Algoritmos de machine learning (aprendizado de máquina)

    Machine learning ou “aprendizado de máquina”, em português, é uma ferramenta de Inteligência Artificial que utiliza os algoritmos para analisar dados massivos e fazer previsões, o que chamamos de análise preditiva.

    Uma dica é alocar algoritmos de aprendizado de máquina para ter uma filtragem mais ampla, o que é bem proveitoso para a sua empresa, já que é possível processar uma grande quantidade de dados ao mesmo tempo.

    O aprendizado de máquina utiliza análise Big Data e o processamento de linguagem natural para  ler os sites e extrair palavras-chaves dos conteúdos.

    É considerado o caminho mais promissor para alcançar a inteligência artificial verdadeiramente próxima à humana. Imagem: Reprodução/iStock.

    6) Filtro de palavras-chave e idade

    Você pode fazer também uma filtragem por meio de palavras-chaves, o que é mais barato, porém, não filtra com tanta eficácia, quanto o uso de IA.

    Isso acontece porque o algoritmo não faz uma análise semântica do texto, mas apenas da palavra-chave, que muitas vezes pode não estar atrelada a um conteúdo de caráter negativo.

    Vale mencionar que você também pode fazer uma filtragem por idade, evitando que o seu conteúdo caia em “sites adultos”.

    Vale lembrar que algoritmo é uma sequência finita de ações executáveis que visam obter uma solução para um determinado tipo de problema. Imagem: Reprodução/iStock.

    7) Sensitive classifiers (classificadores sensíveis)

    Outra opção é filtrar os anúncios por meio da sensibilidade que é abordada nos conteúdos de um site.

    Aqui a filtragem é definida pelo próprio gestor. Ele escolhe quais são os critérios utilizados para considerar as informações contidas ali sensíveis ou não, e o sistema obedece essa seleção.

    Geralmente esses dados sensíveis são definidos por idade, o que torna cada caso muito específico.

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