em 13 de março de 2024
Lembra quando a ideia de utilizar a inteligência artificial em estratégias de marketing ou para otimizar processos parecia tão distante? Pois bem, o futuro chegou e com ele muitas possibilidades de implementar IA no dia a dia ,mas apesar de toda essa revolução, é preciso estar atento aos erros no uso da IA no marketing.
Mais de 61% dos profissionais de marketing já incorporaram a IA em suas atividades para a área, e 44% a adotaram para a produção de conteúdo de marketing, segundo a Influencer Marketing Hub.
No universo do marketing, ela pode ser uma mão na roda para a personalização de anúncios, criação de conteúdo, tomada de decisões mais assertivas com base em dados, monitoramento de público e muitas outras atividades, entre elas, a redução de erros.
E é justamente sobre os riscos da inteligência artificial que vamos falar. Pode até parecer controverso, já que uma de suas principais utilidades é reduzir o número de erros. Mas, por melhor que seja, ainda estamos falando de uma tecnologia que é limitada, então, erros irão acontecer.
Dentro do marketing digital, a inteligência artificial pode interferir positivamente no processo de automatização de tarefas como segmentação de audiência, personalização de conteúdo, análise de dados, e interações em tempo real com os consumidores.
Um dos maiores desafios do marketing digital é a saturação de conteúdo e a concorrência acirrada por atenção.
Além disso, a fragmentação dos canais de mídia, a privacidade dos dados dos consumidores e a rápida evolução das tecnologias também são desafios enfrentados pelos profissionais de marketing digital.
A inteligência de marketing refere-se à utilização de tecnologias e técnicas avançadas, como inteligência artificial, análise de dados e automação, para melhorar a eficácia das estratégias de marketing, fornecendo insights acionáveis e personalizando as interações com os consumidores.
Ela pode ser aplicada de várias maneiras, incluindo a análise de dados para entender o comportamento do consumidor, a personalização de conteúdo com base em preferências individuais, a automação de campanhas de marketing e a otimização contínua com base em insights preditivos.
Quando utilizada de forma isolada, a inteligência artificial pode trazer alguns riscos para a sua marca. Riscos esses que envolvem a forma como ela será vista pelo grande público, o que não deixa de ser uma vitrine de marca.
A Levi’s anunciou uma parceria com o estúdio de moda digital Lalaland.ai para criar modelos de inteligência artificial (IA) personalizados para suas plataformas online. Eles afirmaram que isso complementaria os modelos humanos, aumentando a diversidade de forma sustentável.
No entanto, para os críticos e parte do público, essa foi uma falha gravíssima na estratégia de marketing deles. Para eles, a empresa está mais preocupada com a imagem do que com uma mudança real, e que a solução óbvia seria diversificar seu talento e estratégias de negócios.
A decisão de usar modelos de IA levantou preocupações sobre a sub-representação de grupos marginalizados e o potencial impacto negativo nos trabalhadores reais. Já que teoricamente, apesar da parceria, modelos que não são reais, não recebem por seus trabalhos.
Não há uma “melhor” inteligência artificial específica para o marketing. Se afirmarmos isso, estaríamos sendo redundantes, já que tudo depende das necessidades e dos recursos de uma empresa.
Algumas das principais soluções de IA para marketing incluem plataformas de automação de marketing, sistemas de análise preditiva, chatbots, ferramentas de personalização de conteúdo e sistemas de gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) com recursos de IA.
A IA pode contribuir com esse ramo fornecendo insights valiosos sobre os consumidores, personalizando experiências de compra, automatizando processos de marketing, melhorando a eficácia das campanhas publicitárias e aumentando o envolvimento dos clientes por meio de interações mais relevantes e oportunas.
Uma ideia tem crescido bastante, é a ideia de que o consumidor possa visualizar em 3D determinado produto, ou ser levado por meio de experiências sensoriais, mas através das telas, a comprá-lô, sem precisar ir até a loja física.
Uma das principais vantagens do uso da inteligência artificial é que ela é capaz de fazer análises preditivas muito bem direcionadas, adaptando de acordo com suas necessidades e preferências.
Com a ajuda da inteligência artificial, as empresas podem recolher dados relevantes sobre seu público-alvo, a fim de criarem campanhas mais atrativas.
A análise preditiva nada mais é que o uso de dados, algoritmos estatísticos a recursos do aprendizado de máquina para com identificar possíveis combinações que sejam interessantes para o prospect, com base em seu histórico navegacional.
Ela é fundamental para que os esforços de marketing da sua empresa sejam direcionados da maneira certa para o cliente, o que pode levar a campanhas mais eficazes e consequentemente, aumentar o ROI (retorno sobre investimento) do seu negócio.
No marketing, essa é uma das áreas mais beneficiadas pelo uso da IA, já que ela é capaz de realizar tarefas que exigem repetição e demandam muito tempo da mão de obra humana.
O que agiliza uma série de processos, melhora a gestão do tempo, aumenta a produtividade e contribui para a redução de erros.
Isso ocorre quando as pessoas superestimam ou subestimam o potencial da IA, levando a expectativas irrealistas ou negligenciando possíveis consequências adversas.
A dependência excessiva em algoritmos pode levar a uma perda de autonomia e habilidades humanas. Além disso, essa confiança cega nos dados pode resultar em decisões injustas.
Um exemplo que pode ser observado é o do famoso ChatGPT, que está sendo utilizado por muitos como revisor gramatical.
Mas devemos nos lembrar que apesar de toda a inteligência, ainda estamos lidando com uma máquina, e assim como elas estão suscetíveis ao erro, ele também está e pode tirar ou acrescentar uma vírgula que é fundamental para a compreensão do seu texto.
Mesmo com avanços significativos, a IA ainda pode cometer erros, especialmente em situações novas ou imprevistas. Esses erros podem ter consequências graves, especialmente em áreas como medicina ou finanças.
A personalização oferecida pela inteligência artificial pode ser útil, mas quando é excessiva ou intrusiva, pode violar a privacidade e manipular o comportamento do usuário, limitando sua liberdade de escolha.
A falta de transparência sobre como os sistemas de IA operam e tomam decisões pode minar a confiança do público. Além disso, a ausência de considerações éticas pode levar a consequências prejudiciais para indivíduos e sociedades.
Embora a IA possa automatizar muitas tarefas, o engajamento humano continua sendo crucial em várias áreas, incluindo a tomada de decisão ética, como mencionamos no tópico anterior, interpretação de resultados e compreensão das nuances sociais e emocionais.
O rápido avanço tecnológico pode tornar as soluções de IA obsoletas rapidamente. E a falta de atualização e adaptação pode resultar em sistemas ineficazes ou até mesmo, vulneráveis a ataques.
Embora a IA seja capaz de realizar tarefas específicas de forma eficiente, ela ainda carece da criatividade e da capacidade de empatia humanas.
A conexão humana e o pensamento criativo continuam sendo aspectos fundamentais da experiência humana que a IA não pode replicar completamente.
1. Falta de objetivos claros.
2. Não adoção de uma estratégia de gestão de mudanças.
3. Superestimação das capacidades da inteligência artificial.
4. Não testar e validar sistemas de inteligência artificial.
5. Ignorar as preocupações relacionadas à ética e privacidade.
6. Aquisição e desenvolvimento de profissionais que entendam como escalar as funções que utilizarão a inteligência artificial.
7. Negligenciar as estratégias de dados.
8. Orçamento e alocação de recursos insuficientes para as funções.
9. Tratando o uso da IA como um projeto único.
10. Não considerar a escalabilidade do seu projeto e da realidade do seu negócio.