em 1 de agosto de 2022
A mídia impressa tem função social de formar a opinião pública e propagar informação confiável e concisa. Por esses e outros motivos, que você vai ler a seguir, a sua empreitada eleitoral precisa estar presente nesse meio.
A mídia impressa passa atualmente por uma reinvenção. Para acompanhar as mudanças trazidas pelos últimos tempos, o impresso precisou se redefinir como uma nova, porém já conhecida, forma de consumir informação palpável.
Esqueça o jornal impresso como você conhece: separado em cadernos como cidade, política, esportes, cultura, e muitos outros. Desenvolver conteúdo especializado é a nova tendência. Hoje, o jornal é um produto de nicho e o número de jornais e revistas que veiculam conteúdo segmentado está cada vez maior.
O consumo do jornal impresso está passando por transformações, e o público que permanece acompanhando esse meio, apesar das mudanças, tem se tornado cada vez mais exigente. Eles estão dispostos a pagar para acompanhar um conteúdo segmentado, mas que também seja robusto, detalhado e aprofundado. A exigência aqui, é por informações completas, imagens fantásticas e um conteúdo cada vez mais rico, valorizando o tempo e o investimento do seu consumidor.
No que diz respeito ao conteúdo, o jornal impresso assume um caráter de formador de opinião. Durante o processo de escolha de um candidato, o eleitor precisa se informar a respeito das propostas, das alianças políticas e do histórico dele ao longo de sua trajetória pública.
Já que os jornais são conhecidos por serem um reduto de colunistas políticos e de informações muito bem apuradas sobre eleições, eles coerentemente contribuem para que o leitor tome uma posição em relação ao conteúdo exposto ali.
É devido ao tempo de serviços prestados para a população, que o jornal impresso carrega toda a credibilidade. Durante todos esses anos, o jornal levou diariamente informação transparente e certeira para a população, construindo uma relação de confiança e solidez com seu público.
Essa reputação construída pelo jornal impresso é reconhecida até hoje e tem papel fundamental de influência na política, sobretudo, no processo que torna a escolha dos políticos possível: as eleições. De acordo com uma empresa especializada em dados de mercado e consumo, 21% dos estadunidenses de 65 anos ou mais, consome informações através do jornal todos os dias.
As mudanças vieram e muitos veículos impressos migraram total ou parcialmente para o digital. Diversos jornais impressos passaram a marcar presença no digital, mas sem abandonar o caráter de confiabilidade que já estamos acostumados.
Entre as estratégias de sucesso: a do jornal The New York Times, o impresso mais influente da maior potência do globo, que conseguiu bater a marca de 10 milhões de assinaturas na versão digital e o The Wall Street Journal que aumentou em 19% sua base de leitores digital.
O primeiro jornal impresso do mundo veiculou há mais de 2 mil anos atrás. Trata-se da Acta Diurna, criada pelo imperador romano Júlio César para divulgar seus feitos políticos e militares.
E, durante muito tempo, a mídia impressa foi o único meio de divulgar as ações que aconteciam na esfera política, para a sociedade. Ou de propagar informações que afetassem de alguma forma a vida coletiva, afinal quando nem o rádio, nem a TV existiam, era por meio do impresso, que a notícia era entregue.
O fato é que a mídia impressa conquistou uma posição de autoridade desde 56 a.C., até os dias atuais. Posição essa, que se confirma no nível de credibilidade que os consumidores depositam no jornal impresso. Desde o início da pandemia, o número de fake news cresceu exponencialmente, e segundo dados do instituto Datafolha, 56% dos entrevistados afirmaram depositar confiança no jornal.