em 30 de novembro de 2022
A TV é o meio líder em faturamento no mercado brasileiro. Ao menos um aparelho de televisão está presente em cada lar brasileiro, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, e o comercial na TV está a frente deste contato com os telespectadores.
As emissoras de televisão linear são responsáveis por 79% do tempo de consumo de vídeo nos domicílios, enquanto os serviços de streaming, representam 21%, segundo o Inside Video 2022.
Esses dados só ressaltam a soberania do meio TV e mostram que a televisão está mais atual do que nunca, surge então o cenário ideal para que a sua marca esteja presente em comerciais na TV, alcançando um público em massa, dentro de um veículo consagrado pela confiança dos telespectadores.
Não há como negar o potencial gigantesco de alcance que a televisão possui e o impacto que temos com o comercial na TV. Presente em 96,3% dos lares brasileiros (PNAD), ela se concretizou como uma das principais fontes de informação e entretenimento da população.
98% das pessoas assistiram a conteúdos de vídeo em casa no primeiro trimestre desse ano, e a crescente presença da internet no cotidiano do consumidor tem impulsionado ainda mais o alcance desse meio, permitindo que possibilidades como o streaming, o vídeo digital e a TV Conectada se tornassem realidade.
Um imaginário de rotina de consumo do telespectador foi perpetuado por muito tempo: o de que ao acordar e tomar seu café da manhã o usuário conferia as primeiras notícias do dia por meio do jornal matinal, ou que após um dia de trabalho o consumidor sentava no sofá de sua casa e além de acompanhar a novela da noite ou aquela partida de futebol.
Rotinas que representam a realidade de muitos lares, mas que também sofreram modificações ao longo do tempo. Hoje cada pessoa possui acesso a uma TV na palma de sua mão, o que a possibilita assistir aos programas favoritos de qualquer lugar e ser impactado pelo comercial na TV.
Pois se antes o espectador perdia o programa do meio-dia por não estar em casa para ter acesso à TV, hoje, ele pode assisti-lo de onde estiver, o que fez com que outros horários de consumo se popularizem.
Confiabilidade e transparência são atributos do meio TV. Veículo que sempre esteve se reinventando em um ambiente que exige cuidados redobrados, devido ao excesso de notícias que circulam diariamente.
Em períodos de incertezas, a televisão desponta como meio de credibilidade, como durante a pandemia da Covid-19, onde diversas fakes news permearam o cotidiano da população.
Quando juntamos cada um desses fatores: alcance, público amplo e credibilidade, temos a receita ideal para o awareness ou reconhecimento de marca.
A televisão é um dos principais geradores de demanda, levando muitos clientes para o seu funil de venda.
É por meio do comercial na TV que o consumidor conhece a sua marca, lembra dela e se interessa por ela, o que o leva para a próxima etapa da jornada de compra, seja ela ir até um ponto de venda ou pesquisar sobre ele na internet.
Pesquisas sobre a jornada do consumidor apontam que 85% das compras são de marcas que o cliente já conhece ou havia comprado no passado. Enquanto, 22% dos consumidores afirmou que se sentem preocupados ou nervosos quando compram de uma marca que lhes seja nova/desconhecida.
Nos primórdios da publicidade brasileira, quando surgiram os primeiros comerciais na TV, o tempo que cada anúncio seguia era de 60 segundos, o mesmo tempo utilizado na rádio, que até então era o meio mais comum de propagação de informações.
Mas os anos se passaram e o meio TV se popularizou cada vez mais. Atingidos por uma forte inflação na década de 70, os anunciantes foram obrigados a cortar gastos, e o comercial viu seu tempo de duração cair pela metade, agora a maioria durava 30 segundos.
O fato é que não há como cravar um tempo ideal, visto que ele varia de cliente para cliente e conforme o objetivo da empresa.
Antes de pensar na duração do tempo, lembre-se que seu comercial precisa se conectar com seu telespectador, ficar na memória dele e instigá-lo a executar a ação proposta por você na inserção. Após isso pense em quantos segundos você consegue efetuar essa abordagem, será que em 15 ou 60?
Comerciais de 15 segundos são ideais para trazerem mensagens mais objetivas, que permaneça mais tempo na lembrança do consumidor, justamente por seu teor mais imediatista.
Os de 30 segundos são os queridinhos pela maioria dos anunciantes. Além de serem o formato mais comum, esse tempo é suficiente para atrair o telespectador e envolvê-lo em sua narrativa.
https://www.youtube.com/watch?v=0Ad5m13UoxU
Já as inserções de 45 e 60 segundos são ótimas para contar a história da sua marca, de um produto ou apresentar uma campanha para o público. Por serem mais longas, elas permitem que o usuário desenvolva uma conexão emocional e intelectual com o criativo.
Separamos alguns comerciais de TV populares que fizeram grande sucesso, responsáveis por gerar e reafirmar reconhecimento das marcas, que impactam até hoje em seus negócios.
Quando pensamos em comercial de TV de Natal, pensamos na Coca-Cola. “O Natal vem vindo”, um dos primeiros comerciais sazonais da marca relaciona a chegada da data comemorativa a chegada de vários caminhões carregados da bebida. O que enfatiza a ligação entre o produto e o evento.
De lá para cá muitos comerciais de natal marcantes foram desenvolvidos pela empresa, e os caminhões que estavam sujeitos às telas, circulam por muitas cidades do Brasil nessa época do ano.
Dois ícones da publicidade dos anos 2000, os “dois limões” sempre protagonizaram comerciais para lá de ousados e divertidos, representando o ideal de uma Pepsi Twist.
Impossível não se lembrar dos comerciais da Bombril protagonizados por Carlos Moreno, o Garoto Bombril.
Ele se tornou uma das maiores referências de propaganda já criadas. Ao todo foram mais de 40 anos de trabalho, o levando a entrar para o Guinness Book, como personagem que ficou mais tempo no ar em toda a publicidade mundial.
O comercial reúne um grupo de crianças e mostra por meio de um jingle descontraído como lavar a cabeça dos pequenos não precisa ser um bicho de sete cabeças e pode, sim, ser gostoso.
“Pergunta lá no Posto Ipiranga” se tornou um mantra dos comerciais brasileiros. Impossível não se lembrar da frase atrelada ao icônico informante quando assistimos o anúncio na TV.