em 17 de abril de 2024
O Fórum de Autorregulamentação Publicitária divulgou o balanço anual de mídia contratada e veiculada por meio de agências participantes através do Cenp-Meios.
A movimentação gerada no ano de 2023 apontou que o mercado publicitário obteve um crescimento de 10,4% em comparação a 2022.
Entre janeiro e dezembro de 2023 o Cenp-Meios ouviu 336 agências que totalizaram 23,4 bilhões em compra de mídia.
No ano anterior o fórum já havia registrado uma taxa de crescimento próximo aos dois dígitos. Naquele período o mercado já havia registrado um aumento de 7,7% no bolo publicitário em comparação à 2021.
Por isso, a tendência era que em 2023 esse crescimento superasse a marca dos dois dígitos, o que de certa forma foi desafiador, até porque 2022 foi um ano que contou com o boom das Eleições e Copa do Mundo.
Mas os resultados foram em grande medida mais que satisfatórios para o mercado publicitário no ano passado.
Para efeitos comparativos, é possível perceber algumas oscilações de veículos de um ano para o outro. Enquanto que outros mantiveram seus percentuais em relação ao investimento e faturamento de mídia.
A internet, que registrou 35,7% de share (investimento em compra de mídia) em 2022, obteve um crescimento de 2,8%, totalizando 38,2% de share em 2023, e faturamento de R$ 8,9 bilhões.
Dentro do meio internet é possível encontrar 5 subdivisões, sendo elas áudio, busca, vídeo, social e display e outros.
O display e outros figuram como formato mais investido do meio e maior faturamento, sendo 65,5% e R$ 5,8 bilhões, respectivamente. Na sequência se encontram social, vídeo, busca e áudio.
A televisão aberta estabeleceu 41,7% de share em 2022, e 39,6% em 2023, com faturamento de R$ 9,2 bilhões, contra os R$ 8,8 bilhões arrecadados em 2022.
Já a TV por assinatura abocanhou 5,0% de share do bolo publicitário em 2023. Porcentagem que foi de 6,3% em 2022, somando 1,1 bilhão de faturamento.
A mídia exterior se manteve mais um ano como terceiro meio que as agências e anunciantes mais veiculam mídia.
Em 2022 o share foi de 10,2%, enquanto que em 2023 esse percentual foi de 10,8%, totalizando R$ 2,5 bilhões em faturamento.
O rádio sentiu uma alta na compra de mídia e no valor faturado no ano de 2023. O meio obteve crescimento de 0,5% no share, o que se refletiu em um faturamento que chegou a beirar R$ 1 bilhão, mas bateu na trave com R$ 975 mil, contra os R$ 778 mil de 2022.
O jornal manteve participação de mercado e faturamento similares, quando comparamos os dois últimos anos.
Em 2023 ele apresentou share de 1,6%, e em 2022 de 1,7%, apresentando uma leve queda.
Apesar disso, o faturamento do ano passado foi maior do que em 2022, sendo de R$ 367 mil, contra R$ 355 mil, respectivamente.
Já a revista manteve o mesmo percentual de 0,4% no share de mídia. O faturamento também foi quase o mesmo, mas é possível perceber que em 2022 o meio faturou R$ 4 mil a mais do que em 2023.
É possível encontrar o relatório do ano passado e de outros anos na íntegra no site do Fórum de Autorregulamentação do Mercado Publicitário.