em 21 de julho de 2023
Muito se ouve falar em Geração Z pra lá, millennials pra cá e em uma série de características que são atribuídas a cada uma dessas gerações, mas pouco se fala em como combater o etarismo no marketing.
Parece curioso dividir a sociedade por idade, mas isso nos ajuda a entender alguns comportamentos que são característicos desses grupos.
Foi em meados da Segunda Guerra Mundial, especialmente a partir de 1950, que houve uma grande explosão demográfica, principalmente nos países subdesenvolvidos.
O que explica essa crescente pode ser o surgimento das vacinas e o avanço da medicina, que permitiu que algumas doenças que até então eram fatais, fossem erradicadas.
É nesse período que nomeamos a primeira geração, os chamados baby boomers, nascidos entre 1946 e 1964, composto por pessoas que em sua maioria possuem mais de 60 anos.
Seguido à eles, temos a Geração X, composta pelos nascidos entre 1965 e 1980, depois os millennials, representando quem nasceu entre 1981 e 1996, a Geração Z, com os nascidos entre 1997 e 2010, e por fim, a Geração Alpha, a do momento atual.
Cada uma dessas gerações carrega uma bagagem advinda do momento cultural, social e histórico da época em que cresceram. O que também se reflete nos comportamentos de cada um desses grupos, e isso explica porque a Geração Z é tão familiarizada com as telas digitais, enquanto os baby boomers já não são tanto.
Envelhecer é o processo natural do curso da vida humana, mas envelhecer hoje não é como envelhecer antigamente.
Atualmente tem se falado muito a respeito da inclusão social e racial, mas será que as marcas estão atentas para o etarismo?
Etarismo, também conhecido como idadismo ou ageísmo, é o preconceito em relação à idade das pessoas. Uma pauta de extrema relevância, já que hoje quatro gerações compartilham o mesmo ambiente de trabalho, e o desafio e a responsabilidade que muitas empresas enfrentam é a de enxergar os profissionais e consumidores mais velhos.
As marcas que enxergam o consumidor 50+ sob a perspectiva de que esse é um público estratégico para seu negócio, saem na frente em relação às demais. E essa diversidade só é possível quando atraímos os mais variados pontos de vista e públicos.
Já passou da hora da diversidade etária ser uma prioridade para os negócios. Enquanto as marcas discutem estratégias para captar o interesse das Gerações Y e Z, o mercado envelhece.
Já são mais de 50 milhões de pessoas com a idade de 50+ no Brasil, o que representa 25% da população brasileira. Pela primeira vez na história temos mais avós do que netos no país. De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão é que em 2030 tenhamos mais idosos do que crianças de 0 a 14 anos.
Lutar contra o ageísmo, para que as gerações XYZ evitem esses preconceitos no mercado de trabalho e no dia a dia é essencial, já que esse é um grupo composto por pessoas que possuem uma competência socioemocional muito maior que as gerações mais novas.
1) Analfabetos tecnológicos.
2) Fisicamente incapazes.
3) Inferiores cognitivamente.
1) Incluir profissionais 50+ no mercado de trabalho.
2) Incluir grupos 50+ em ações publicitárias.
3) Considerar o hábito de consumo desses grupos quanto ao mercado de consumo.
4) Planos de carreira mais humanizados da parte das empresas e menos rotatividade de funcionários.
5) Programas de inclusão que combatam o preconceito.