em 31 de agosto de 2022
A Black Friday 2022 é uma das datas mais esperadas do ano pelo comércio varejista, principalmente o e-commerce/lojas virtuais.
A data norte-americana passou a fazer sucesso no Brasil em 2010. Sempre na última sexta do mês de novembro, os varejistas preparam uma série de super descontos e diminuem, consideravelmente, os preços das mercadorias.
Porém, tem se tornado cada vez mais comum ver marcas realizando “black weeks”, “black november” e estendendo a data além do dia original. O que antes era resumido a uma sexta-feira específica, agora têm durado dias.
Foi nessa pegada de prolongação da Black Friday que marcas como a Shein, a Shopee, a Magalu e a Americanas investiram no ano passado. Ambas realizaram uma black com promoções, participação de artistas e muita interatividade durante o mês inteiro.
Para se ter noção da dimensão do evento, em 2021, os comerciantes brasileiros arrecadaram R$ 5,41 bilhões em vendas em apenas dois dias – a sexta e a quinta antecessora ao ápice da BF.
O pico de vendas foi entre as 10 horas e 14 horas da sexta, um dado importante para deixar você, comerciante, atento.
A última Black Friday apresentou um crescimento de faturamento de 5,8% com relação a 2020 e a expectativa é que esses números sejam ultrapassados em 2022. Os dados são do relatório Black Friday 2021.
O brasileiro está com o bolso mais apertado e sente o impacto da inflação, isso é fato. Espera-se que isso vai levá-lo a comprar com consciência e cautela. Mas isso não quer dizer que o desejo de compra não vai existir, pelo contrário, essa necessidade de consumo vai encontrar argumento em outro grande evento: a Copa do Mundo.
Esse ano, a Black Friday será no dia 25 de novembro, um dia antes da estreia do Brasil no Mundial da FIFA. E se por um lado os consumidores estarão mais propensos a comprar – já que acompanhar as partidas da Copa, leva os espectadores a realizar uma série de ações que envolvem a compra: pedir comida e bebida, preparar uma refeição especial, ou comprar algum item de caracterização, por outro lado, a primeira partida da seleção no campeonato pode ofuscar a repercussão da BF.
Esse foi um dos questionamentos levantados na pesquisa “Black Friday Impactos Copa”, realizada pela Google.
Afinal, a BF deve ser antecipada por conta da demanda de consumo da Copa do Mundo? Os insights trazidos pela big tech acalmam os nervos dos comerciantes, revelando que não há necessidade de mudar a data da BF, já que o público acaba deixando a compra para a última hora ou até mesmo para a própria sexta.
50% dos entrevistados sequer sabem a data da Black Friday, a maioria afirma saber que é em novembro, mas não o dia exato.
No momento do jogo as atenções de fato se voltam para a partida, mas após o apito do árbitro, o volume de concentração no futebol em si, tende a diminuir. E esse volume de trafego já tem destino: os celulares.
Os dispositivos móveis foram os meios mais utilizados para acessar as lojas virtuais durante a Black Friday de 2021, representando 61% das buscas. Por isso é extremamente importante pensar em estratégias para captar esse consumidor multi tela e mobile first, com estratégias voltadas principalmente para o período pós jogo, garantindo que ele seja impactado onde estiver.
Essa é a porcentagem de compradores que têm consciência dessa estratégia utilizada por uma parcela dos varejistas. Cuidado com esse tipo de ação. Os consumidores estão atentos a essa prática e isso pode prejudicar você perante seus clientes.
Além disso, se você aumenta o preço de um produto e depois diminui até alcançar o valor inicial, o propósito da Black Friday se perde. Sem contar que a chance desse cliente não voltar a considerar você na hora da compra, é grande.
8 entre cada 10 pessoas confirmaram que foram bem atendidos pelas marcas durante suas compras na Black Friday 2021, segundo o relatório “Na Discovery a Black vale”.
88% desses, revelam que voltariam a comprar esse ano, devido às boas experiências de 2021.
Se por um lado, temos os que carregam boas lembranças do “feriado das compras”, outros, 42% afirmam que já deixaram de comprar em alguma loja por conta de péssimas experiências que tiveram em Black Fridays passadas.
A primeira impressão é a que fica, a gente sabe. Por isso, atender as necessidades do seu cliente com atenção e cuidado, nesse período, pode ser decisivo para conquistar esse cliente no futuro.
Isso representa uma alta de 15,5% em relação a Black Friday de 2021, enquanto 26% dos consumidores ainda estão indecisos. Vale direcionar os esforços para conquistar esses consumidores que ainda não tem uma opinião definida.
49% dos entrevistados vão adiantar as compras das festas de final de ano e 52% vão adiantar as compras de aniversários e outras datas comemorativas.
Entre as regiões brasileiras, 63% dos moradores do Nordeste pretendem antecipar suas compras de natal no período, no Centro-Oeste (55%), Norte (50%), Sul (45%) e Sudeste (42%).
Já falamos aqui sobre a alta de juros e a inflação, dois vilões que podem levar o consumidor a economizar nos próximos meses. Porém, diferente do que se pode imaginar, 6 entre cada 10 brasileiros afirmam que vão direcionar suas compras para o consumo de produtos não perecíveis, com o intuito de estocá-los.
Entre os produtos mencionados estão: sabão em pó, fraldas, bebidas, sabonetes, amaciantes, alimentos e cosméticos.
8 em cada 10 consumidores gostam quando as marcas trazem informações relevantes ou dicas sobre o produto, ou sobre como utilizá-lo ao máximo. Então, explore, mais do que nunca, o marketing de conteúdo, trabalhe de forma informativa seus produtos e serviços.
Lembre-se que na Black Friday muitos clientes novos vão estar chegando e essa é a sua oportunidade de encantar e conquistar esse público.
Tá curioso para saber quais são os itens de consumo mais desejados entre o público? As roupas e itens de moda e vestuário são as grandes favoritas da Black Friday, 47% dos pesquisados pretendem investir em looks com as promoções desse período. Logo após estão os perfumes e cosméticos (42%), calçados (36%), celulares/smartphones (35%) e itens de tecnologia, como computadores e tablets (32%).